Obrigação Profissional X Escolhas














Entre o dever e o querer

      Nossas vidas são feitas de escolhas, mas também, por muitas vezes, somos condicionados a fazer uma determinada escolha, independente do que está possa acarretar para nós.
      Estar preparado não garante em 100% dos casos que estaremos aptos a realizar uma escolha de maneira sábia e coesa, isso pois, há vezes em que nossos valores e deveres falam mais alto, nos impossibilitando de realizar uma escolha que possa trazer malefícios para o indivíduo em si quanto para os que o rodeiam. Por exemplo, o presidente de uma empresa tem o poder para tomar uma decisão absurda que possa levar a falência toda a empresa e comprometer a vida de todos os funcionários que nela trabalham; porém, este está condicionado a não tomar tal decisão, fazendo-se valer da responsabilidade e dos danos que tal decisão venha a causar.
      Em suma, as decisões que tomamos em nossa vida não são e também não podem ser baseadas apenas na experiência de vida que acumulamos. A moral, a nossa etnia, costumes, religião, terra natal, todos estes fatores de certo modo nos condicionam a discernir na hora de tomar uma escolha; e são exatamente tais fatores que nos levam a sermos o que somos, e tomar as decisões que tomamos.

Escrito Por: Jonas Barros da Costa, Elvin Mignoli e Joaquim Cândido.

Qual a fronteira entre a obrigação profissional e o direito do indivíduo de escolher o pior para si mesmo?

      Todas as pessoas precisam trabalhar, pois elas precisam se sustentar e também sustentar suas famílias, porém essa necessidade muitas vezes levam as pessoas a se sujeitarem a serviços e situações constrangedoras, ou até mesmo perigosas. Além disso muitas pessoas por não terem tido acesso a estudos, acabam trabalhando a vida inteira em serviços que não as deixam felizes.
      Segundo estudos, depressão e estresse são algumas doenças ligadas a insatisfação no trabalho e que afetam a maioria da população mundial. É muito difícil encontrar uma pessoa que esteja 100% satisfeita com a sua situação profissional independente da ocupação ou nível hierárquico. Todos nós somos obrigados a passar por situações que não nos agradam. Quem, não se irrita com um atendente de telemarketing que te liga no pior momento do dia para te oferecer um produto que você não está interessado e que tenta te segurar na linha a qualquer custo, um fato interessante sobre isso, é que os próprios atendentes se estressam com ligações de pessoas oferecendo produtos. Outro exemplo são os garis, que apesar de ser uma profissão digna e importantíssima, poucas pessoas sentem prazer em exercer a função.
      Existem pessoas que conseguem encontrar um ponto de equilíbrio, geralmente ocupando um pouco do seu tempo em atividades que realmente as deixe realizadas, e muitas empresas estão aprendendo também que apostar na qualidade de vida dos seus funcionários traz benefícios para a própria empresa, com o exemplo da Google, que é sonho da maioria das pessoas ligadas a tecnologia por oferecer condições de trabalho que geralmente nenhuma empresa oferece, deixando inclusive parte do horário de expediente dos seus funcionários disponível para criação de suas próprias ideias.
      Trabalhar, faz com que as pessoas passem boa parte de suas vidas em lugares onde ela não quer estar e com pessoas que ela não dá a menor importância, então é importante que elas se sintam felizes no ambiente de trabalho, pois isso torna a rotina mais confortável e as obrigações mais leves.

Escrito por: Alexandre Siqueira e Fabio Bittencourt.


As dificuldades em manter um trabalho sadio e estável

      Muitas pessoas não estão satisfeitas com os seus atuais trabalhos... Essas pessoas constantemente pensam se não deveria sair do trabalho, mas porque não saem? Por que não dão esse passo importante para a vida delas?
      O trabalho ruim pode até gerar depressão, pessoas que olham constantemente no relógio para tentar escapar de suas tristes rotinas... mas aí essas pessoas pensam em diversas coisas que acabam as fazendo desistir. Existem diversos fatores que podem fazer as pessoas desistir em tomar tal atitude que não é tão simples como aparenta ser, pensam que é melhor enfrentar e suportar... os motivos podem ser vários como por exemplo o pensamento de que não irá conseguir arrumar um novo emprego, o status na empresa, o bom salário, o medo da forma que isso pode acabar prejudicando o currículo ou até mesmo o pensamento de que as coisas podem melhorar.
      A maioria das pessoas que saem dos seus empregos não se arrependem, desde que se tenha planejamento antes de como irá proceder depois... a longo prazo, o bem-estar tem que vir em primeiro lugar.
      Deixar um emprego não é uma decisão fácil, e alguns sinais de que está na hora podem aparecer como por exemplo:
  • Não se sentir feliz: por alguma razão a pessoa se sente infeliz e isso a acaba fazendo errar mais, gerando a desmotivação;
  • Não ter novos desafios: fazer coisas repetidas todos os dias e se cansar com o que faz e se sentindo entediado;
  • Salário ruim: se sentir desvalorizado e mal pago, sem a esperança de subir na empresa e alcançar um status maior.
      Esses são alguns fatores que podem levar a insatisfação, e é importante analisar tudo e refletir os pontos positivos e negativos antes de tomar tal decisão, e é claro com planejamento antes para que não se arrependa depois... o importante é trabalhar fazendo o que gosta pois não compensa trabalhar infeliz desgastando sua saúde mesmo que a situação seja um pouquinho melhor.

Escrito por: Acauã Lemes, Andrew Ribeiro e Carina Viana.

Qual a fronteira entre a obrigação profissional e o direito do indivíduo de escolher o pior para si mesmo?

      Na sociedade em que vivemos cada um pode escolher livremente sua profissão desde que preencha as devidas condições: escolaridade mínima, curso superior, ser especialista em alguma área e o domínio de uma língua internacional (Inglês, Francês, Espanhol).
      As pessoas que tem o emprego dos sonhos, nem sempre possuem uma qualidade de vida desejada, pois o que era imaginado como o melhor emprego do mundo, não traz nenhum benefício, apenas malefícios como: estresse, problemas de saúde, perca da comunicação com a família e amigos. Segundo uma pesquisa feita pela empresa Isma (International Stress Management Association) feita em 2011, os perigos de se torna um viciado no trabalho incluem o desenvolvimento de doenças cardíacas graves que em casos extremos pode levar à morte.
      Porém nem todas as pessoas têm essa oportunidade de escolha. A grave falha do sistema educacional público faz com que milhares de brasileiros não consigam se formar com uma base educacional de qualidade e são gravemente afetados, na vida profissional, por exemplo, ao procurar um emprego que exige as qualificações mínimas ler e escrever. O problema torna-se ainda maior quando os empregadores se aproveitam da situação para explorar o empregado, pagando salários ruins para as funções exercidas, sabendo que o empregado não deixará a vaga por necessitar dela para seu sustento.
      O emprego dos sonhos é uma ilusão, pois altos salários são acompanhados de grandes responsabilidades que muitas vezes ultrapassam as horas de trabalho na empresa, invadindo o ambiente pessoal, fazendo com a pessoa se dedique somente ao trabalho, diminuindo sua convivência familiar e social. Por outro lado pessoas sem a qualificação exigida pelo mercado de trabalho, não possuem a opção de escolher o emprego desejado limitando a sua escolha somente a vagas correspondentes à sua formação, se sujeitando a baixos salários, péssimas condições de trabalho, falta de motivação para exercer a atividade profissional. 

Escrito por: Felipe Arruda de Melo, Henrique Britto e Raphael Takamoto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário