Exploração do Capitalismo


Bruno Souza, Fernando Fernandes, Lucas Hirao, Marcos Vinicius, Matheus Cunha.

A série de documentário “Os Gigantes da Indústria”, produzido pelo canal The History, fala sobre norte-americanos capitalistas poderosos, exibindo seus feitos e sua parcela de mérito por avanços. Exibe a competição entre os chamadostitãs empreendedores, considerados os homens mais ricos do mundo. A ganância destestitãslevou a um grande crescimento econômico, assim como tecnológico do país, mas também criou vários problemas para os trabalhadores.
Ao término da Guerra Civil, em 1865, a economia norte-americana voltou a expandir-se. Então, os quatro setores econômicos (ferrovias, exploração de petróleo, finanças e siderurgia) obtiveram notável destaque, o que levou a crescente concentração de capitais e recursos. Formaram-se naquela época grandes fortunas como as de Cornelius Vanderbilt, John D. Rockefeller, J.P. Morgan e a de Andrew Carnegie.
  • Cornelius Vanderbilt:Conhecido como "O Comodoro", construiu sua fortuna a partir do trabalho com a marinha mercante, mas no auge do seu empreendimento decidiu vender todas as suas embarcações e investir em ferrovias, garantindo seu sucesso ao oferecer bons serviços a tarifas baixas. Em apenas cinco anos conseguiu faturar US$ 25 milhões.
  • John Davison Rockefeller:Fundador daStandard Oil, empresa com a qual conseguiu o monopólio quase que absoluto do segmento. Anos mais tarde, ela foi desmembrada pelo governo americano que impunha leis antitruste.
  • John Pierpoint Morgan:Abriu sua própria empresa em parceria com Anthony Joseph Drexel e firmou-se como um dos grandes nomes do sistema financeiro americano a frente de seu banco, o J.P.Morgan & Company. Foi o grande responsável pela fusão da Edison General Electric e da Thomson Houston Electric Company. Criou ainda a Federal Steel Company, a qual fundiu com a Carnegie Steel Company e outras empresas de ferro e aço para criar a Consolidated Steel and Wire Company.
  • Andrew Carnegie:Criou suas próprias empresas (Companhia de Aço Carnegie e a Keystone Bridge Works), foi responsável pela construção da primeira ponte de ferro de Ohio. Em seguida, investiu no processo Bessemer de fabricação de aço e conseguiu o monopólio da indústria metalúrgica de Pittsburgh. No fim do século XIX, Carnegie ditava os preços do aço para a construção de vagões de trens e para o mercado imobiliário criado pelas rotas ferroviárias. Já muito bem estabelecido, vendeu sua empresa siderúrgica por 480 milhões de dólares para o banqueiro J.P.Morgan e se tornou um dos homens mais ricos do mundo.
As táticas usadas pelas empresas poderosas para eliminar seus concorrentes, com truques sujos na competição (suborno, dumping, sabotagens, coação, etc..), transformou algumas dessas fortunas, particularmente, odiadas no país inteiro. Com o poder centralizado havia um sério problema em que as corporações tinham liberdade demais, enquanto o homem comum (o operário, o trabalhador, o empreendedor principiante, o modesto comerciante, e o pequeno granjeiro) estava desamparado, desfavorecido em relação aos “titãs”.
Com o passar dos tempos e a aprimora ção de muitos dos conceitos humanos, assim como sociais, foi possível estabelecer uma harmonia entre os “poderosos” e os homens comuns. Apesar de toda essa má reputação do passado, o capitalismo tem se demonstrado importante para que haja ordem. Por outro lado, sua prática extremista aparenta prejudicial, principalmente quando este extremo é causado pelo poder exercido por poucos, implicando, assim, em desigualdade social e injustiças com a maioria, que é formada por homens comuns.
A descentralização do poder incentiva o desenvolvimento e reduz o descaso com o consumidor, como preços abusivos e qualidade contestável de produtos ou serviços.
Uma das consequências do capitalismo, que de certa maneira é saudável, é a competição, forçando o mercado a oferecer variedade, assim como melhoramentos contínuos em relação aos produtos e serviços, pois, a empresa rival estará esperando pelas falhas. Mas, ao mesmo tempo ocorrem disputas desenfreadas pelo poder, a concorrência predatória, com intenções de eliminar concorrentes em disputas desleais. Pode-se observar que no mercado rege a lei do mais forte, pois quem está no topo não abdica o lugar.
Em nações industrializadas, é possível afirmar que a influência é muitas vezes exercida legalmente por interesses privados poderosos, que por sua vez influenciam as regulações da nação, das políticas e das leis a fim de obter privilégios que em sua maioria são exclusivistas. Mas, por outro lado, nestas nações, o capitalismo reduziu o desenvolvimento para décadas o equivalente a séculos. A oportunidade de criar algo novo que atenda as necessidades das pessoas e empresas trouxe novos parâmetros para a sociedade.
Portanto, pode-se concluir que, moderadamente praticado, dentro de regras de competição mais humanistas, o capitalismo é uma boa ciência social, pois permite que os seres humanos se relacionem de maneira explicita, impondo a meritocracia e incentivando ao desenvolvimento em âmbitos: pessoal e social. Ainda não é justo condenar o capitalismo, pois este possui defeitos, assim como outras políticas sociais conhecidas, por exemplo, as ideologias de Marx: comunismo e socialismo, mas o sistema neoliberal deverá ser reformado, possibilitando uma maior harmonia entre as classes, distribuindo o poder para mais pessoas, possibilitando uma competição mais justa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário